Política

Mudança garante autarquia Transitar e extinção da empresa pública Cettrans

Os vereadores aprovaram nesta terça-feira (20)


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Os vereadores aprovaram nesta terça-feira (20) o Projeto de Lei Ordinária 56/2019, alterando dispositivos na Lei nº 6.792 de 2017 que trata da restruturação organizacional do Município de Cascavel. A proposição aprovada em segunda votação hoje retira a Cettrans da lista das empresas públicas e inclui a Transitar na lista das autarquias. Os anexos I e II do projeto alteram o organograma da Prefeitura e o Quadro de Cargos em Comissão dos Órgãos da Administração Indireta, autorizando a criação de 12 cargos comissionados. A primeira medida tomada foi a aprovação em 2017 da reforma administrativa municipal, que previa 12 meses para extinção da companhia. Agora em agosto de 2019 a Câmara aprovou o projeto de lei 57/2019, que previa a efetiva extinção e liquidação da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) e criação da Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania (Transitar). A Cettrans será extinta e dará lugar à Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania - TRANSITAR, com personalidade jurídica de direito público, autonomia técnica, autonomia administrativa e financeira, patrimônio e receita próprios, com sede e foro em endereço a ser definido em ato próprio do Prefeito Municipal, na cidade de Cascavel-PR, com duração por prazo indeterminado, constituída como unidade da administração indireta do Município de Cascavel. O projeto detalha 12 cargos comissionados: um diretor e 11 servidores com funções de gerência de divisão e diretor de departamento, sendo dois para cada setor: administrativo e financeiro, jurídico, gestão do transporte, gestão do trânsito e administração aeroportuária. A matéria prevê ainda a extinção de todos os cargos constantes dos anexos ll e lll da Lei no 6.792/2017, vinculados à estrutura administrativa e de assessoria da Cettrans. A Cettrans possui hoje um quadro de 230 servidores em 14 cargos, contratados por concurso público, porém regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não pelo regime de trabalho estatutário. Em plenário, o projeto foi aprovado com 13 votos favoráveis e sete contrários. Votaram a favor os vereadores Carlinhos de Oliveira, Celso Dal Molin, Cabral, Jaime Vasatta, Josué de Souza, Mauro Seibert, Mazutti, Misael Junior, Olavo Santos, Parra, Rafael Brugnerotto, Romulo Quintino e Valdecir Alcântara e votaram contra os vereadores Dr. Bocasanta, Fernando Hallberg, Nadir Lovera, Paulo Porto, Pedro Sampaio, Policial Madril e Serginho Ribeiro.

assessoria

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