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Os detalhes da sessão que aprovou o empréstimo de US$ 32 milhões


Com 13 votos a 7, passou em primeira votação o projeto do financiamento com o Fonplata, de US$ 32 milhões de dólares. Foram mais de duas horas de debate e várias tentativas de protelar a votação. A primeira tentativa de adiar a votação foi logo no início dos debates. A proposta teve apoio da base de oposição, que não vê motivos para ter pressa em aprovar o empréstimo internacional. Já a base do governo, seguiu o caminho da importância dos investimentos para tentar vencer no voto. Até o presidente da Câmara saiu do posto para ir à tribuna defender o projeto. O clima não estava amigável e alguns vereadores deixaram transparecer. Pedro Sampaio, da oposição, e Romulo Quintino, líder de novo trocaram farpas. E a comparação inevitável com o financiamento feito com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) que colocou os ônibus na Avenida Brasil ficou a cargo do vereador Roberto Parra. As obras previstas na proposta inicial para usar esse dinheiro se dividem em quatro partes. Saneamento urbano: US$ 4.714,285, com investimentos em córregos. Meio Ambiente: US$ 10.285.714, com obras em parques no Santa Felicidade e no Floresta Obras e Mobilidade e Desenvolvimento Urbano: US$ 18.769.429 Implantação de ciclofaixas; Reestruturação da Avenida Carlos Gomes Ampliação do Viaduto da BR 277 e binários. E obras de infraestrutura-administrativa, como construção de cobertura metálica na quadra do CCI do Cascavel Velho. Todo o debate acompanhado de perto pelo Executivo, representados pelos gestores do IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel). A defesa é de que a Prefeitura tem condições de assumir a dívida. O valor do empréstimo é de US$ 32 milhões. Na cotação de hoje, de R$ 4,14, o valor emprestado será de R$ 132 milhões. Somado à contrapartida de 20% que será dada pelo Município, de US$ 8 milhões. Na nossa moeda, R$ 33 milhões. O valor total a ser investido será de R$ 165 milhões. A carência para começar a pagar é de cinco anos após a contratação do empréstimo, no prazo máximo de 15 anos para quitar a dívida. O presidente do IPC antecipa que, até o final do processo, algumas dessas obras poderão ser retiradas caso isso seja definido nas audiências públicas. A ideia é fortalecer a obra da Avenida Carlos Gomes.

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