O senador Aécio Neves e o deputado federal Paulino da Força são alvos de mandado de busca e apreensão da PF (Polícia Federal) e do MPF (Ministério Público Federal). Também são alvos imóveis da irmã de Aécio Andréa Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os agentes cumprem os mandados baseados em delações dos empresários Ricardo Saud. Os executivos do grupo JEF relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões ao senador Aécio Neves. As buscas são feitas em prédio de luxo na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde o senador e deputado federal. As denúncias indicam que o senador Aécio Neves teria repassado R$ 15 milhões ao partido Solidariedade, em troca de apoio político. Em nota, a defesa do senador Aécio Neves informa o seguinte: "É preciso que se esclareça que os recursos referidos pelos delatores da JBS agora como propina são as contribuições eleitorais feitas à campanha do PSDB em 2014 e devidamente registradas na Justiça Eleitoral. Somam-se a esses valores contribuições legais feitas a outros partidos políticos. A medida é, portanto, desnecessária já que o Senador é o maior interessado no esclarecimento de todos os fatos". Outros políticos também são alvos da Operação: os senadores Agripino Maia (DEM) e a Antonio Anastasia (PSDB).