Policial

Adsumus: chefe de quadrilha preso em Cascavel ordenava tráfico e execuções

Delegado de Polícia Civil de Quedas do Iguaçu, Alex Sandro Marcos, fez um balanço da operação


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Uma quadrilha envolvida em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios foi alvo da operação "Adsumus", nesta quarta-feira (21), deflagrada em várias cidades do Paraná. Ao todo, a Polícia Civil cumpriu 54 mandados judiciais, sendo 28 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão. As ações, que contarem com o apoio da Polícia Militar, aconteceram simultaneamente em Quedas do Iguaçu e Guarapuava, na região centro-sul do Estado, em Três Barras do Paraná e Cascavel, na região oeste, e em Dois Vizinhos, na região sudoeste. O delegado de Polícia Civil de Quedas do Iguaçu, Alex Sandro Marcos, fez um balanço da operação após o término dos trabalhos e explicou que o grupo atua a partir de Quedas do Iguaçu, na região centro-sul do Estado, sendo chefiado por dois irmãos, homem e mulher. Segundo ele, as investigações estão em curso desde 2017, quando uma onda de homicídios foi registrada, inclusive com a morte do Secretário de Obras de Quedas do Iguaçu, Jair de Andrade. A partir disso, a apuração de fatos levou à existência de uma organização criminosa na cidade. De lá para cá foram feitas algumas prisões, mas somente na operação de hoje 10 pessoas foram detidas. As diligências continuam em Cascavel e quatro pessoas seguem foragidas. De acordo com o delegado, cerca de 80 policiais das cidades de Toledo, Pato Branco, Laranjeiras e Cascavel participaram da operação e atuaram em solo e no ar a bordo de helicóptero da corporação. As ações também tiveram a participação da equipe tática de elite da Polícia Civil, o Tigre, além de cães farejadores que auxiliaram na busca de drogas, armas e munições. Um dos chefes da organização criminosa, conforme o delegado, está preso em Cascavel e é considerado o gerente da quadrilha. "Ele comandava a venda e revenda de drogas e ordenava execuções de desafetos", disse Marcos. A Polícia Civil ressalta que as investigações terão continuidade, tendo em vista que ainda há foragidos e fatos precisam ser esclarecidos. Os presos na operação já estão sendo ouvidos na delegacia. "As pessoas já começaram a serem ouvidas. Alguns nem ficam aqui, porque a cadeia pública de Quedas do Iguaçu não possui estrutura. Eles serão encaminhados para a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) porque falta alguns detalhes a serem resolvidos", explicou o delegado.

Redação Catve.com

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