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Condenados por assalto no Paraguai também são suspeitos de crimes no Brasil

Seis deles estão detidos em penitenciárias federais; outros dois condenados


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O maior assalto da história do Paraguai foi em abril de 2017. O trabalho de investigação foi intenso para chegar aos criminosos. O DNA foi fundamental para a condenação dos assaltantes. Oito brasileiros foram condenados pela Justiça Federal por envolvimento no mega-assalto à transportadora de valores Prossegur, em Cidade do Leste, no Paraguai. Todos fazem parte de uma facção criminosa. As principais provas que levaram a condenação dos oito brasileiros foram por meio de exames de DNA. Peritos da Polícia Federal de Foz do Iguaçu coletaram materiais genéticos principalmente em uma casa em Cidade do Leste que foi usada pelo grupo criminoso antes do assalto. 32 perfis genéticos foram encontrados durante as investigações. Segundo o Delegado Chefe da PF da cidade de Fronteira, Fabiano Bordignon, a maioria não tem registro no sistema da polícia, mas isso não descarta a futura identificação de outros envolvidos no crime. Seis condenados estão presos em penitenciárias federais do Brasil, por suposto envolvimentos em outros assaltos a transportadoras de seguros e a bancos. Outros dois estão foragidos da Penitenciária de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Os réus foram condenados por latrocínio, roubo de veículo, sequestro e cárcere privado, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. As penas variam de 24 a 34 anos de prisão. Durante o processo, foram ouvidas 56 pessoas entre vítimas, testemunhas e suspeitos. MEGA-ASSALTO O dia 24 de abril de 2017 ficou marcado na história do país. Na madrugada daquele dia, cerca de 40 assaltantes usando armamento de guerra arrombaram a Prossegur, transportadora de valores e levaram mais de 11,7 milhões de dólares, cerca de R$ 40 milhões. A ação durou mais de 3 horas. Um vigilante que fazia a segurança da sede foi morto pelos ladrões. Na época, foram recuperados R$ 4,5 milhões de cédulas de real, guarani e dólar. De acordo com as forças policiais do Brasil, Paraguai e Argentina que trabalharam de forma conjunta, parte da organização criminosa cruzou a fronteira pelo Lago de Itaipu e se dividiu pelos municípios brasileiros de fronteira. Três suspeitos morreram em confrontos com a polícia, e 15 foram presos. A maioria foi liberada pela falta de provas.

Redação Catve.com

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