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Polícia Federal prende suspeito de terrorismo em Foz do Iguaçu

Acusado teria ligações com o grupo criminoso Hezbollah


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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (21) o foragido internacional Assad Ahmad Barakat, em Foz do Iguaçu. O preso teve a prisão decretada pela justiça paraguaia em 31 de agosto deste ano pelo crime de falsidade ideológica. A prisão de Assad foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última quarta-feira (19). De acordo com a UIF (Unidade de Informação Financeira) da Argentina, membros do Clã Barakat realizaram a compra de prêmios no valor de 10 milhões de dólares sem declarar os valores, em um cassino na cidade argentina de Iguazu, na região conhecida como Tríplice Fronteira. A manobra teria sido feita para lavar dinheiro da organização. O governo argentino congelou bens e valores do clã, que teria ligação com o Hezbollah. Em 2002, Assaad Barakat teve sua prisão autorizada pelo STF, que julgou um pedido de extradição efetuado pela justiça paraguaia por envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação de marcas de produtos. No ano seguinte, Assaad Barakat foi extraditado para o Paraguai, onde foi condenado a seis anos de prisão pela Comissão de Delitos de Evasão de Impostos do Paraguai. A sentença foi fundamentada em provas periciais oferecidas pelo Ministério Público, que comprovou remessas ilegais de dinheiro para o exterior. Em 2006, foi incluído na lista do Departamento do Tesouro dos EUA sobre indivíduos e entidades que financiam o Hezbollah na região da Tríplice Fronteira. Em 2008, após sua libertação, Assaad Barakat continuou vivendo no Brasil e mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile.

Assessoria

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