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Levantamento aponta risco médio de epidemia de dengue em Foz do Iguaçu

Neste sábado (18) haverá um mutirão nos bairros onde a situação é mais preocupante


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O cenário em relação à dengue no Paraná é preocupante. Os números de casos confirmados e notificações não param de crescer e as ações de combate estão sendo revistas pelas autoridades municipais, como é caso de Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai. O Poder Público convocou uma reunião com os órgãos de impressa, nesta sexta-feira (17), para falar sobre a situação. Além do prefeito, representantes da Secretaria de Saúde e do CCZ - Centro de Controle de Zoonoses também participaram do encontro. Eles divulgaram que o município registrou 158 casos confirmados de dengue no ano epidemiológico, que começou a contar em agosto de 2019. Vinte e um casos são do grupo C, que são sinais de alarme, e dois casos do grupo D, que são considerados graves. Conforme os dados, em 65% dos casos os criadouros foram localizados peças removíveis, como garrafas, ou seja, a população tem participação direta com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Além disso, também foi divulgado o resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), que apontou média de 3,21%, isso quer dizer que em cada 100 casas vistoriadas, em pouco mais de três havia a presença do mosquito da dengue ou da larva do mosquito. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice ideal é de menos de 1%, o que coloca o município em estado de alerta uma possível epidemia da doença. Diante dos resultados, o poder municipal vai intensificar os trabalhos de combate ao mosquito transmissor da dengue. Neste sábado (18) haverá um mutirão nos bairros onde a situação é mais preocupante, principalmente na região da fronteira com o Paraguai. "No ano passado foram emitidas 343 multas e 2000 notificações, isso significa que muitas pessoas não cumpriram o processo de notificação. É necessário acelerar esse processo. Para o terrenos que não forem limpos, o município vai assumir a limpeza, mas vai cobrar por isso e tentar criar alguns impedimentos para que esses cidadãos não tenham alguns benefícios, ou seja, que eles sejam punidos por não cuidar de seu patrimônio", destaca Nilton Bobato, prefeito interino de Foz do Iguaçu. De acordo com Carlos Santi, chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), desde segunda-feira (13) as equipes estão nas áreas prioritárias de Foz, como região do Jardim América, Jardim Central, Vila Brasília, Vila Portes e na região próximo à fronteira com Paraguai. "As unidades estão se sobrecarregando naquela região, Amanhã é o dia de mobilização contra a dengue, que vai acontecer em parceria com os agentes de endemias do CCZ com os agentes comunitários de saúde e diversas secretarias que estão envolvidas no trabalho. Finalizando essas regiões será realizado em outras que o LIRAa indicou como regiões prioritárias", informa.

Redação Catve.com

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