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TRF-4 determina que Crea-PR faça registro de estudante de Mandaguari

Registro deve ser realizado mesmo que início da pós-graduação tenha sido anterior à conclusão da graduação


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O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) confirmou sentença que determinou ao Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) que fizesse o registro do curso de especialização de uma engenheira sanitarista e ambiental de Mandaguari, no Norte do Estado, mesmo que a data de início da pós-graduação tenha sido anterior à conclusão da graduação. A autora entrou com ação na Justiça Federal de Maringá em junho de 2018 alegando que ao ser contratada para uma vaga de emprego solicitou o registro da pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho junto ao Crea-PR e o conselho não teria dado andamento ao processo. Ela argumentou que precisava do registro para obter o cargo de engenheira responsável na empresa contratante. O Crea-PR alegou que a profissional não se enquadrava em todos os requisitos exigidos, visto que ela só poderia ter cursado a pós-graduação após ter sido diplomada em curso de graduação. Sustentou ainda que, para a realização de um curso de pós-graduação, é necessário possuir um diploma de graduação, o que não ocorreu com a engenheira já que ela iniciou o curso de especialização dois anos antes de possuir um diploma de curso superior. O relator do caso, desembargador federal Rogerio Favreto, entendeu que a negativa deveria ter partido da própria instituição de ensino, o que não ocorreu: "se a instituição de ensino superior autorizou o aluno a cursar, concomitantemente, a graduação e a pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho, não é razoável que, depois de concluída esta, o Crea-PR negue-lhe validade, de modo a exigir do estudante que faça novamente as disciplinas da especialização anteriores à conclusão do curso de graduação".

TRF-4

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