A delegada Raísa Vargas Scariot da Polícia Civil, em coletiva de imprensa, apresentou os resultados da investigação sobre a morte de Gabriel Batista de Souza, morto em novembro de 2018, em Cascavel.
O trajeto feito pelo estudante foi traçado pelos investigadores por meio de câmeras de monitoramento do bairro. São mais de 20 horas de gravações recolhidas e analisadas pela Polícia Civil.
As imagens mostram o suspeito da morte caminhando pela rua e após o crime ele abandonando o local. O acusado é o único suspeito que aparece nas gravações analisadas no dia do crime e ele aparece com uma faca.
Com o avanço das investigações, a Polícia Civil descartou a possibilidade de crime de ódio.
"Nós acreditamos que o Gabriel teve contato prévio com o suspeito, porque eles permaneceram cerca de 30 minutos no local do fato, antes de ser esfaqueado", informou a Delegada.
O casal em uma motocicleta que passou pelo local, afirmou ter visto Gabriel pedindo por socorro. "Esse casal foi ouvido e relataram ter visualizado o Gabriel sangrando e uma pessoa correndo do local, mas esse casal não parou na hora, eles foram até o pronto-socorro pedir ajuda, momento em que a ambulância é acionada", acrescentou, a Delegada Raísa Vargas Scariot.
O crime aconteceu na Rua Europa, no Bairro Brasília no dia 1º de novembro de 2018. O jovem de 21 anos foi morto com facadas no peito.
Gabriel era estudante da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense) acadêmico da primeira turma de Bacharelado em Teatro. Ele aproveitava o feriado para visitar a família e participar do aniversário da avó.
Os amigos acreditam que ele foi vítima de intolerância. Denúncias que ajudem na investigação podem ser feitas de forma anônima pelo 197.
Redação Catve.com
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