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Operação Miríade: PF cumpre mandado de prisão em Cascavel

A operação tem como foco a desarticulação de uma quadrilha que fraudava títulos de terras públicas da união


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A Operação Miríade da Polícia Federal desarticulou, nesta terça-feira (13), uma quadrilha especializada em fraudar títulos de terras públicas da União para a exploração ilegal de minério e madeira, no Amapá. Segunda a polícia, se o esquema não tivesse sido descoberto, o grupo poderia gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 60 milhões aos cofres públicos. As investigações revelaram que servidores públicos envolvidos nas fraudes tentavam vender terras públicas a empresários. Cerca de 60 agentes da PF estiveram nas ruas de Macapá, capital do Amapá; em Cascavel, no Paraná; e em Mirassol d?Oeste e Sorriso, no Mato Grosso. A missão era cumprir oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão contra servidores da Superintendência do Patrimônio da União, da Agência Nacional de Mineração, do Programa Terra Legal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Segundo as investigações da Polícia Federal, os servidores públicos catalogavam áreas para a legalização fundiária e realizavam fraudes no Sistema de Gestão Fundiária. Também falsificavam documentos públicos para dar aparência de legalidade a posses irregulares de terras da União. A Operação Miríade é um desdobramento da Operação Fast Food, que ocorreu no início deste ano. Segundo a Polícia Federal, Miríade é o nome dado a um numeral grego que é equivalente ao valor de dez mil. Na língua portuguesa, a palavra é aplicada no sentido figurado para representar uma quantidade elevada de alguma coisa, mas de valor indefinido.

Agência Brasil

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