Sem verbas para manter o custeio, a direção do campus de Cascavel da Unioeste começou a cortar serviços e dispensar funcionários terceirizados.
A coleta de lixo hospitalar está suspensa, das 27 zeladoras, apenas 13 continuam, mas o contrato termina em outubro e o corte de serviços já atinge também o Biotério, local que utiliza pequenos animais roedores em pesquisas ligadas a saúde.
A coordenadora do Biotério afirma que não tem mais dinheiro para a compra de ração dos animais. O custo, segundo ela é de no máxima R$ 40 mil por ano e sem recursos, os animais poderão ser sacrificados, prejudicando pelo menos 15 pesquisas em andamento e cancelando as novas.
Segundo o diretor da campus, desde o inicio do ano, o governo do estado foi alertado sobre a falta de recursos e não liberou nem mesmo o dinheiro que está em caixa destinado a universidade. No ano passado, o custeio da Universidade chegou a casa dos R$ 13 milhões, este ano caiu para R$ 9 milhões, mas existe uma emenda parlamentar liberando mais R$ 3 milhões à Unioeste que poderia amenizar a situação.
O reitor da Unioeste, reconhece que o dinheiro liberado pelo governo para manter o funcionamento da universidade, não é ideal, mas afirma que é precisar apertar o cinto neste momento de crise.
Ainda segundo o reitor, os R$ 9 milhões disponíveis para o custeio este ano, terminaram este mês e com a liberação do dinheiro da emenda de mais R$ 3 milhões, vai ser possível fechar o ano.
Jornal da Catve 2ª Edição