Política

Conselho de Ética arquiva processo contra líder do governo

Ricardo Barros era alvo de representação aberta pelo Psol


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O Conselho de Ética da Câmara aprovou, por 13 votos a seis, o relatório do deputado Cezinha de Madureira, que recomendou o arquivamento do processo contra o líder do governo, deputado Ricardo Barros. A ação contra Ricardo Barros foi protocolada pelo Psol com base na afirmação do deputado Luis Miranda, na CPI da Pandemia no Senado, de supostas irregularidades nas negociações da vacina Covaxin. Segundo Luis Miranda, o presidente Jair Bolsonaro teria citado o nome de Barros como um provável envolvido no esquema. Defesa O deputado Ricardo Barros mostrou trechos da CPI em que os depoentes afirmavam não terem realizado nenhuma negociação com ele. O parlamentar disse ainda que não existem provas de seu envolvimento nessas negociações e que tudo "não passa de manobra política" para prejudicar o governo Bolsonaro. "Eles fizeram todo tipo de investigação, quebraram o meu sigilo, o das minhas empresas, fizeram um esforço enorme para comprovar o meu envolvimento e não encontraram nenhum indício de materialidade", defendeu-se. Fala do presidente Mas o líder do Psol, deputado Ivan Valente, afirmou que não existe manobra política, uma vez que as afirmações envolvendo o líder do governo partiram do próprio presidente da República. "Quem colocou que tinha rolo no Ministério da Saúde não foi nenhum oposicionista, foi o presidente da República, quando perguntado pelo deputado Luis Miranda: "o senhor sabe disso aqui? isso aqui é rolo do Ricardo Barros". Até hoje o presidente não desmentiu e nem vossa excelência colocou aqui: "o presidente está mentindo'", afirmou Ivan Valente. O relator, Cezinha de Madureira, disse que seu voto baseou-se no fato de que não existem indícios suficientes que provem o envolvimento do deputado Ricardo Barros com quaisquer irregularidades na compra de vacinas. Como se tratava do relatório preliminar, o processo será arquivado, sem precisar ser votado em Plenário. Logo após a apresentação do relatório da CPI da Pandemia, o deputado Ricardo Barros entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o relator da comissão, senador Renan Calheiros, alegando abuso de autoridade e denunciação caluniosa. O líder do governo contesta o fato de ter sido citado no documento final da CPI.

Com informações da Agência Senado

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