Política

Bolsonaro manifesta novamente preocupação com o desemprego

Presidente também anunciou em pronunciamento que não haverá reajuste de medicamentos por 60 dias


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O presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento em rede nacional na noite desta terça-feira (31). Ele diz ter entender angústias da população e manifestou novamente preocupação com o desemprego, mas destacou a importância de se manter vidas. Bolsonaro defendeu o discurso com base no pensamento do diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde). "Muitas pessoas têm que trabalhar todos os dias para ganhar seu pão diário. E governos têm que levar essa população em conta... Se fecharmos ou limitarmos movimentações o que acontecerá com essas pessoas...?", cita. Segundo o presidente é preciso evitar o desemprego, principalmente entre os mais pobres. "Essa tem sido a minha preocupação desde o princípio. O que será do camelô, do ambulante, do vendedor de churrasquinho, da diarista", pontua. O presidente disse que determinou ao ministro da Saúde que não poupasse esforços apoiando através do SUS todos os estados, para aumentar a capacidade da rede de saúde e prepará-la ao combate à pandemia. "Estão sendo adquiridos novos leitos já com respiradores, equipamentos de proteção individual, kits para testes e demais insumos necessários". Ela também afirma esforços para que seja mantida a renda dos brasileiros ao citar linhas de crédito, auxílio mensal de R$ 600, entrada de 1,2 milhão de famílias no Bolsa Família, adiamento de pagamento de dívidas dos estados e municípios. Durante o pronunciamento, o presidente falou sobre acordo com indústria farmacêutica para que haja reajuste de medicamentos por 60 dias. Ele destaca a missão de salvar vidas, sem deixar para trás os empregos. "Por um lado temos que ter cautela e precaução com todos, principalmente junto aos mais idoso e portadores de doenças pré existentes. Por outro, temos que combater o desemprego, que cresce rapidamente, principalmente entre os mais pobres", ressalta. Bolsonaro cita que o vírus é uma realidade, mas que irá embora. "Infelizmente teremos perdas neste caminho. Já perdi entes queridos no passado e sei o quanto é doloroso. Todos nós temos que evitar ao máximo qualquer perda de vida humana", comenta. Com apoio de laboratórios químico-farmacêuticos militares ele falou que em 12 dias serão produzidos um milhão de comprimidos de cloroquina além de álcool gel. O presidente diz ainda que "vai preparar o Brasil para a sua retomada, reorganizar a economia e mobilizar todos os recursos e energia para tornar o país ainda mais forte após a pandemia".

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