Os servidores municipais de Curitiba decidiram retornar às atividades a partir desta terça-feira (19), depois de assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (18). A decisão vem depois de a Câmara Municipal de Curitiba aprovar, em sessão plenária tensa realizada na manhã desta segunda-feira, três projetos que tratam do funcionalismo público municipal.
Em greve deflagrada no início da manhã, centenas de manifestantes foram até a Câmara para tentar impedir a votação. Três deles acabaram detidos, segundo a Polícia Militar (PM).
"A manobra foi tão vergonhosa que os aliados de Greca não tiveram sequer coragem de defender os projetos no plenário antes da votação. É por isso que a assembleia decidiu que as servidoras e servidores retornam às atividades, mas a mobilização continua com diálogo e panfletagem junto aos colegas de trabalho e com a população trabalhadora da cidade, que está sendo prejudicada com o desmonte dos serviços públicos", afirmou o Sindicato do Magistério Municipal (Sismmac) em comunicado enviado à imprensa.
Com a votação possibilitada pela contenção da polícia militar e da guarda municipal, os vereadores de Curitiba aprovaram os três projetos contestados pelos servidores.
O ponto mais polêmico aprovado é o que prorroga o congelamento dos planos de carreira dos servidores por mais dois anos. Além da carreira, a Câmara aprovou o reajuste de 3,5% nos salários e a limitação no número de servidores para atuar nos sindicatos.
Outro projeto que gerou bastante debate foi o que trata do auxílio-transporte. Um substitutivo assinado por vários vereadores mantém o pagamento na folha de pagamento e não mais exclusivamente no cartão-transporte.
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