Política

Por que vereadores cassados em Foz voltaram ao cargo após dois anos e meio?

Todos foram afastados pela Justiça, depois de serem presos, na Operação Nipoti, uma das fases da pecúlio


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Anice Gazzaoui, Luiz Queiroga, Edilio Dall Agnol, Darci Siqueira e Marino Garcia, em comum estes cinco Vereadores, conseguiram voltar a Câmara de Foz do Iguaçu depois de dois anos e meio afastados do poder Legislativo. Todos eles foram afastados pela Justiça, depois de serem presos, na Operação Nipoti, uma das fases da pecúlio, suspeitos de receberam propina, os mensalinhos para apoiar o ex-prefeito, Reni Pereira, acusado de irregularidades na administração pública. Mesmo presos, quatro dos cinco vereadores, tomaram posse e pouco depois foram cassados pela Câmara. Como era suplente, Marino Garcia ficou fora da cassação e foi o primeiro a conseguir na Justiça, o direito de voltar a frequentar a Câmara, alegando que ainda não havia sido julgado, tese, aceita pela própria Justiça que determinou o afastamento. O mesmo critério foi usado para ordenar a volta dos outros Vereadores que também alegaram perda de prazo do legislativo para a cassação, mas Marino Garcia, ainda pode deixar a câmara, se Rudinei de Moura, o Vereador eleito em 2016, conseguir o mesmo benefício que os outros. Anice Gazzaaoui foi a primeira a ser ouvida. Ela responde a oito condutas criminosas, denunciadas na Pperação Peculio. A Vereadora continua alegando inocência e diz que agora com os depoimentos a Justiça Federal, poderá provar isso. A mesma postura tem os outros vereadores que retornaram a câmara nos últimos dias. Eles afirmam que são inocentes e estão recebendo um benefício que têm direito, porque foram eleitos pelo povo. Desde o inicio do mês, a Justiça Federal está ouvindo os denunciados na Operação Peculio. Na semana, os envolvidos nas suspeitas de irregularidades em obras públicas, confirmaram a existência do esquema fraudulento, alegando que Reni Pereira, coordenava o esquema. Nesta semana, o setor de saúde está sendo passado a limpo. Contratos de prestação de serviços são suspeitos de fraudes e super faturamento. Pouco mais de 90 pessoas devem ser ouvidas nesta fase do processo. O ex-prefeito, Reni Pereira, deve ser o ultimo a ficar frente a frente com a justiça.

EPC

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