Política

Caso Damasceno é discutido durante sessão da Câmara em Cascavel

A sessão de julgamento será na próxima quinta-feira, às 9h


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Está definida a tramitação final do processo de cassação contra o vereador Damasceno Junior. Ele é acusado de se apropriar de salário de três ex-assessoras, uma delas por meio de pagamento da prestação de um veículo Corolla no valor de R$ 1,2 mil. Ele nega as acusações e diz que trata-se de perseguição delas por conta de supostos relacionamentos pessoais. A sessão de julgamento será na próxima quinta-feira, às 9h. O presidente da mesa, Alécio Espínola, convocou a imprensa para descrever como será o rito no dia da votação. Será feita a leitura do relatório da comissão de ética, que opina pela perda do mandato de damasceno e, em seguida, o advogado e o próprio vereador farão uma defesa oral. Para que Damasceno Junior tenha o mandato cassado, são necessários pelo menos 14, dos 21 votos da casa. Por ser parte interessada, o próprio vereador não tem direito a voto e o presidente da casa adianta que votará se for necessário completar o quórum. Para evitar confusões, haverá um reforço na segurança da Câmara e só será permitida a entrada no prédio pela porta principal, que fica de frente à Rua Pernambuco. A porta que dá acesso ao estacionamento será de uso exclusivo de vereadores e servidores. Regra que deve ser oficializada no segundo semestre. E um projeto que autoriza a legalização de obras irregulares, e que promete polêmica, teve um pedido de adiamento por três sessões. A proposta permite que, após a lei, todas os projetos de obras protocolados em até seis meses, sejam aprovados, desde que sejam comprovadas condições mínimas uso, salubridade e segurança. O projeto teve reação da AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel) que é contra a medida. Por isso, os autores recuaram. Fora da pauta, a expectativa de criação de uma CPI da Sanepar, para investigar a execução do contrato da estatal em cascavel, foi adiada. O vereador Celso Dalmolin, que apura o caso, antes de encaminhar a CPI vai a Curitiba tratar direto com o presidente da Sanepar os pontos questionáveis do contrato, como cobertura do esgoto, qualidade da água e serviços retirados do contrato. Outro detalhe é que a Câmara de vereadores vai custear análise laboratorial das águas de cascavel. Neste momento, serão dois casos pontuais, mas a ideia do parlamentar é que sejam enviados para análise águas de todas as minas e fontes e também das águas minerais vendidas nos supermercados.

Jornal da CATVE

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