De acordo com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, a entidade pretende implementar a partir do Campeonato Brasileiro deste ano o fair-play financeiro para os clubes da Série A e deve evoluir de forma gradativa em quatro anos.
"É um mecanismo que exige profissionalização gradativa chegando à máxima na estrutura de funcionamento no futebol, e aqueles que não seguirem rigidamente essas normas serão punidos. Primeira fase de maneira educativa, orientadora, mas depois com punições, chegando até a perder pontos".disse.
O Brasileirão começa em maio e as regras do fair-play devem ser divulgadas nas próximas semanas, de acordo com o Diretor de Registro e Transferência da CBF, o ex-jogador Reynaldo Buzzoni.
"O objetivo é que haja responsabilidade na contratação de jogadores, pagamento na hora, tudo aquilo que a gente espera de uma ação administrativa competente, organizada, transparente e ética, para que possamos, permanentemente, prestar contas do nosso trabalho e dos nossos resultados", disse.
Seis anos atrás, a CBF chegou a incluir um item sobre fair-play financeiro no Regulamento Geral de Competições e entre as medidas adotadas estava a perda de três pontos para o clube que atrasasse em 30 dias o pagamento do salário dos atletas.
Para os times da Série B, serão repassadas apenas orientações.
Na semana passada o Manchester City, foi banido das duas próximas edições da Liga dos Campeões ou de qualquer outra competição europeia pelo descumprimento da regra do fair-play financeiro da Uefa, que entendeu que o clube burlou as regras ao inflar falsamente as receitas obtidas com patrocínios entre 2012 e 2016.
A princípio, o modelo de fair play não banirá os clubes que descumprirem as normas, como foi o caso do Manchester City.
"Não temos ainda o sistema da Uefa, mas temos punições severas para ensinar ao futebol brasileiro que tudo tem de ser feito da maneira correta", completou.
Redação Catve.com
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