O representante paranaense na Superliga Masculina de Vôlei, Maringá está com problemas financeiros para seguir na disputa.
Torcedores começaram uma vaquinha online para quitar os salários atrasados de atletas, comissão técnica e funcionários.
O motivo para os atrasos salariais é que o Maringá não recebeu os valores da patrocinadora exclusiva do clube, nos últimos três meses.
De acordo com o técnico Alessandro Fadul, o clube espera receber o valor prometido pela empresa até a próxima quinta-feira (30).
Para regularizar as dívidas do time paranaense, os torcedores criaram uma vaquinha virtual chamada "Guerreiros do Maringá Vôlei" para arrecadar R$ 1,8 milhão.
O valor arrecadado até agora é de R$ 9.100.
O mínimo para ser doado é R$ 25 e deve ser realizada pelo site.
Se não colocar em contas em dias, o Maringá pode até desistir da Superliga.
"Caso a situação não se resolva, existe sim a possibilidade da equipe deixar a competição por não ter condição de arcar com os gastos de viagem, alimentação e hospedagem nas partidas fora de casa. É um problema evidente e [a desistência é] uma possibilidade real de acontecer", admitiu o treinador.
Outra medida do Maringá para economizar dinheiro foi inverter o mando de quadra para o jogo contra o Cruzeiro, no dia 6 de fevereiro.
A partida estava marcada para o Ginásio Chico Neto, no interior paranaense, mas foi transferida para o Ginásio do Riacho, em Contagem-MG, liberada pela Superliga.
O Cruzeiro pagará todas as despesas de viagem e hospedam em Minas Gerais e ainda colaborará com os valores para a viagem do Maringá para o jogo contra o Sesi, em São Paulo.
O Maringá é o atual sétimo colocado da Superliga, com 17 pontos, campanha de cinco vitórias e nove derrotas.
Em seis participações na competição, o time paranaense já disputou os playoffs em três oportunidades.
Redação Catve.com