Pela regra, os servidores públicos precisam se afastar por três meses caso queiram ser candidatos, com direito a licença remunerada, e isso dá margem a uma prática que pode ser controversa.
Isso está na mira do Ministério Público, que fez um cruzamento de dados e identificou dezenas de casos do estado de servidores que, supostamente, se licenciaram para fazer campanha, mas não fizeram.
Os casos na região oeste são quatro:
Um em cascavel, com um candidato que fez três votos. Outro em Santa Tereza, e em Ibema com apenas um voto cada. E também em Corbélia, que obteve nove votos.
Além da baixa votação, o promotor avaliou publicações na internet ou redes sociais e também a prestação de contas. Os candidatos apresentaram gastos pequenos ou nenhuma despesa.
A prática coloca toda a chapa do partido em risco. De acordo com o MP, dos 80 casos suspeitos, 46 são de mulheres.
As consequências caso seja confirmada a candidatura fraudulenta, varia de multa e até risco de prisão.
JC1
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