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Assessor da Câmara flagrado com rubis é exonerado


O vereador Misael Junior se manifestou sobre o flagrante feito pela Polícia Federal e pela Receita Federal ontem (16) de seu assessor com mais de sete quilos de rubis, avaliados em R$ 14 milhões, no Aeroporto de Foz do Iguaçu. De acordo com o parlamentar, seu assessor havia pedido desligamento da função na segunda-feira (15). O homem detido pela PF era chefe de gabinete de Misael e tinha um salário de R$ 6 mil. "Ele pediu exoneração na segunda, pois iria tratar de assuntos particulares e precisaria viajar". A portaria com a exoneração ainda não foi publicada. Em nota, o vereador informou que o assessor detido pela PF se trata de Marcus César Pereira da Silva. Veja a íntegra da nota: Sobre o episódio noticiado hoje (17) a respeito do caso do assessor especial de gabinete, abordado pela Polícia Federal no Aeroporto de Foz do Iguaçu com uma quantidade de rubis, que estariam sem uma Nota Fiscal de Origem, conforme notícias veiculadas na Marcus César Pereira da Silva. imprensa, o vereador Misael Júnior (PSC) vem a público informar que Marcus Cesar Pereira da Silva o procurou no gabinete, na segunda-feira (15), quando alegou assuntos particulares para justificar um pedido de exoneração das funções. O vereador informa, ainda, que não tem conhecimento sobre atividades pessoais de seus assessores, alheias às atribuições funcionais no mandato. Sobre o caso, em particular, Misael Júnior também comunica que tomou conhecimento do fato nesta terça-feira (17). Misael Júnior reitera que não tem quaisquer informações sobre o episódio, além das que se tornaram públicas nas últimas horas, e que mais esclarecimentos devem ser prestados pelo ex-assessor. Segundo a PF, o assessor de Misael e mais um homem viajariam para Guarulhos. De lá, uma Trade comercializaria o minério em Portugal. O que chamou a atenção das equipes de fiscalização é que a Trade emitiu uma Nota Fiscal de transporte, cujo destinatário é o próprio remetente. Além disso, o valor da Nota Fiscal apresentada é de R$ 81.000,00, enquanto o laudo de avaliação emitido por um gemólogo avalia as pedras em U$ 3,6 milhões, ou seja, R$ 14.040.000,00 na cotação de hoje. Os dois homens asseguraram que tinham a nota de origem guardada em algum lugar, mas não a apresentaram no decorrer do dia. Eles foram liberados para responder inquérito instaurado por portaria, enquanto as pedras serão encaminhadas para exame pericial fim estabelecer seu grau de pureza e valor real.

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