Texto que chega ao Parlamento depois de uma semana crítica para o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Primeiro, porque houve a primeira derrota dele na Câmara com a derrubada do decreto que limita a Lei de Acesso à Informação. E segundo, porque o ex-ministro Gustavo Bebianno, divulgou áudios de mensagens trocadas com Bolsonaro que desmentem o presidente sobre o estopim da crise entre os dois. O texto da Reforma da Previdência chega depois de mais de um mês de discussões entre as áreas econômica e política do governo. Texto que define idades mínimas de aposentadoria para os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada. A proposta passará primeiramente pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), depois irá para uma comissão especial, antes de ir a plenário. A votação será em dois turnos na Câmara e depende de pelo menos 308, que é três quintos do número de deputados. Depois, segue para o Senado. O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma PEC, a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado, com o apoio de no mínimo três quintos dos deputados e dos senadores em cada votação.