Agora em 2019, se completa dez anos que o Aeroporto está em obra e se atinge a marca de mais de R$ 36 milhões investidos com a intenção de que aterrissem aeronaves maiores, como o Boeing 737, que transporta até 168 passageiros. A história que parece sem fim começou em 2009, quando foram iniciados estudos da ampliação da pista de 1.618 para 1.780 metros. Foram quatro anos e R$ 8 milhões até que ela ficasse pronta. Obra que só terminou em fevereiro de 2013. Ano em que o Aeroporto recebeu o avião presidencial, quando Cascavel recebeu a visita de Dilma Rousseff. A pista suportou bem a prova de fogo de uma grande aeronave. O problema é que para a Anac, isso não bastava. Era preciso ampliar no terminal de passageiros, para garantir o devido fluxo de pessoas. Neste capítulo entrou em cena a Onça Construções e sonho ganhou ares de pesadelo. Projetou-se um terminal de 2,5 mil metros quadrados, três vezes o tamanho do já existente. Fez-se a licitação e o valor ficou definido em R$ 5.054.165,68, quase R$ 2 milhões a menos do que a prefeitura tinha orçado. Os gestores da época buscaram verba do Estado, por meio da ParanaCidade e da União para levantar o terminal, que, no fim, não passou de uma carcaça de um barracão inacabado. A empresa abandonou a obra com pouco mais de 30% do previsto foi entregue mas consumiram R$ 2 milhões. O convênio do Estado teve que ser desfeito, e nisso, se foram mais quatro anos. A atual gestão decidiu modificar o projeto e só ano passado o município conseguiu formalizar que a Paraná Cidade saísse do convênio e apenas a União fosse mantida. Em maio de 2018, o então ministro dos Transportes, Valter Casimiro, confirmou a sub-rogação mas só em setembro a SAC liberou que a prefeitura de fazer a licitação e somente esta semana, depois de cinco meses após a liberação da SAC, é que a Prefeitura concluiu o certame.