Novidade nestas eleições, a cláusula de barreira, que é uma meta mínima de votos e deputados eleitos imposta aos partidos, vai mudar o cenário das eleições municipais de 2020, e também a configuração partidária na Câmara de Vereadores.
Dos 14 partidos em todo o brasil que não conseguiram eleger ao menos 9 deputados federais e que não obtiveram 1,5% de votos válidos em nove estados diferentes, seis tem vereadores eleitos em Cascavel. Os partidos que não atingirem esses dois critérios, perderão o direito ao tempo de TV no horário eleitoral e ao fundo partidário.
São eles:
- PPL, os vereadores Serginho Ribeiro e Fernando Hallberg.
- PTC, do vereador Josué de Souza
- PCdoB, do vereador Paulo Porto
- PHS, do vereador Olavo Santos
- Democracia Cristã, de Damasceno Junior
- PMB, do vereador Policial Madril.
O advogado Moacir Vozniak alerta para as mudanças que estão por vir. Segundo ele, os vereadores e deputados afetados pela cláusula, poderão mudar de partido sem perder o mandato.
Sabedores disso, alguns parlamentares já se movimentam nos bastidores.
Josué de Souza, por exemplo, revela a opção de se filiar ao PTB.
Já o vereador Olavo Santos (PHS), estuda convites que recebeu para mudar de partido.
Enquanto outros, já antecipam possíveis fusões com outros partidos. Como o PMB, de Madril, que deve se juntar ao Pros, aumentando a representatividade do partido, que passaria a ter duas cadeiras. Atualmente, o Pros tem o vereador Jorge Bocasanta.
O PCdoB ainda aguarda a definição de votos que estão sub júdice e que pode reverter a situação do partido.
O PPL, que na última eleição municipal teve um candidato a prefeito também se saiu prejudicado.
O que ainda é uma incógnita no meio político, é sobre quando a dança das cadeiras partidárias vai ocorrer. Vozniak acredita que será ainda este ano.
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